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terça-feira, 11 de maio de 2010

Não existe tratamento contra o vício do “Windows”.

    Desde sua criação em setembro de 1981, o Windows atravessou fronteiras e se tornou algo que se parecia inimaginável: conseguir estar em mais de 90% dos computadores da terra. A cada dia que passa mais pessoas ficam dependentes de seus aplicativos, jogos e sistemas. Tornando-se um vício necessário.

   Windows foi criado a partir de um sistema chamado “Lisa”, que também foi desenvolvido através de uma cópia da empresa Xerox. Steve Wozniak e Steve Jobs, esse último agora dono da MAC o maior concorrente direto do Sr. Bill Gates, desenvolveu o sistema “Lisa” a partir de um modelo da Xerox, que foi re-copiado para se tornar o que hoje chamamos de Windows.

  Desde simples aplicativos como calculadoras até complexos sistemas bancários, “rodam” como assim dizemos dentro da plataforma do Windows. Existem claro, outros sistemas operacionais como o Linux, mas na possuem a mesma interface simples e amigável. Usuários domésticos principalmente pessoas mais idosas, que não acompanham com tanta rapidez essa evolução, se sentem mais a vontade com o Windows. “Eu prefiro dar um clic e já começar a conversar com minha filha que mora longe.” diz: Dna. Sandra em entrevista. Esta já experimentou o Linux, aceitando orientação de seu técnico: “Achei muito complicado, num quero não”, complementa ela.

  Usuários corporativos também se renderam ao seu uso, quase não existe no mercado programas administrativos que funcionam em plataforma diferente. Há alguma adaptações, mas elas não são bem aceitas no mercado empresarial. “De jeito nenhum. Uso o Windows desde que abrimos a empresa, e me sinto satisfeita com seu desempenho” diz Mariza, dona de uma empresa de material de construção, questionada quanto ao uso de outro sistema operacional.

   Mas também nem tudo são flores. O descontentamento em relação à segurança é geral. Ataques de vírus e cavalos-de-tróia (programas espiões para roubar dados de arquivos e senhas) está cada vez mais ficando insuportável. Todos os dias somos bombardeados por falsos e-mails, promessas miraculosas que sempre tem algum interesse obscuro por trás. Esse é o grande contraponto desse sistema: sua fragilidade. Empresas gastam muito dinheiro com softwares de segurança e mão de obra qualificas. Isso aumenta e muito os custos de manutenção.

   Já repartições públicas e governamentais, a maioria de seus departamentos começam a adotar a plataforma “Linux”, por esta ser de graça e vir com o código fonte aberto (o usuário pode fazer qualquer alteração em suas linhas de programação), assim baixando e muito os custos de manutenção. Mas volta e meia sempre tem um computador com os aplicativos mais usados, como: navegadores e programas de bate papo on-line.

    Técnicos em programação e instaladores também concordam quase unanimemente com o uso do Windows, por sua fácil instalação e adaptação para usuários finais. “O Windows deveria ser tombado como patrimônio histórico da humanidade!” diz Marcelo (técnico da DVD informática). Milhares de fóruns (locais para troca de informações) se espalham pela rede para elogiar esse sistema, alguns contra é claro.

    A mais nova aposta do multi-milionário Bill Gates é o Windows 7. Um sistema operacional mais leve e com menos erros que o Windows Vista. O novo Windows 7 promete melhor desempenho e rapidez principalmente para usuários de Net-books (Notebooks mais compactos), já que o descontentamento com seu antecessor foi geral. A Microsoft promete corrigir todos os erros e bugs (panes do sistema), e melhorar substancialmente sua interface e a nova onda do momento a “mobilidade”. Previsto para final de 2009 e início de 2010 seu lançamento aqui no Brasil, esta gerando uma ansiedade enorme por usuários finais e corporativos, e mesmo sabendo que a troca de um sistema operacional causa muitas dores de cabeça a confiança no sistema operacional do Sr. Bill Gates é inquestionável.
Por: Luiz Carlos Fraissat

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